Exposição “Diálogos II: Velocidade de Cruzeiro” com obras de Julio e Cruzeiro Seixas, comissariada por Bernardo Pinto de Almeida
Depois de ter estado patente na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, a exposição inédita comemorativa do centenário do nascimento de Cruzeiro Seixas, com uma seleção de mais de 140 obras, maioritariamente produzidas entre os anos 40 e 70, que integram o vasto espólio de mais de 400 desenhos e documentação que o artista entregou a essa instituição em 1993, apresenta-se em Vila do Conde, agora em diálogo com o artista Julio, cuja Galeria com o seu nome acolhe.
Considerado um dos principais e o último dos artistas que marcou os caminhos do surrealismo português, os seus desenhos de traço fino nunca se afastaram dessa linguagem estética, segundo ele "a mais avançada que o homem encontrou”, surgida no início dos anos 20, em Paris, e que tinha o intuito de transformar a sociedade e libertar o espírito, propondo uma revolução na arte e na vida. Cruzeiro Seixas, tal como Julio / Saúl Dias, foi também poeta, com uma obra vasta e variada, grande parte escrita em África, onde esteve na década de 50.
A exposição “Diálogos II: Velocidade de Cruzeiro”, de Cruzeiro Seixas e Julio, tem como ponto de partida o espólio que o artista doou à Biblioteca Nacional. Mas na sua reedição em Vila do Conde, terra natal de Julio / Saúl Dias, conta também com cerca de 10 obras de Julio. Surrealistas. Porventura as primeiras realizadas por um artista português, cedidas pela Fundação Cupertino de Miranda e que fizeram parte da coleção de Cruzeiro Seixas, bem como um óleo de Julio, proveniente da Galeria S. Roque, datado de 1933, dos primórdios do surrealismo em Portugal. Os artistas são, pois, colocados em diálogo, não só através da sua obra plástica, mas também da sua obra poética, já que contaremos, no momento da abertura da exposição, com a voz de Isaque Ferreira, para lhes dar vida. É assim que, anos depois de Cruzeiro Seixas ter defendido a obra de Julio /Saúl Dias durante o período em que dirigiu a programação da Galeria S. Mamede, em Lisboa, ambos se reencontram, através da imortalidade da Obra.
A exposição é inaugurada no dia 14 de maio, pelas 16h30.
No dia 28 de maio, pelas 16h30, decorrerá uma visita guiada à exposição por Bernardo Pinto de Almeida.
Organização Câmara Municipal de Vila do Conde
Depois de ter estado patente na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, a exposição inédita comemorativa do centenário do nascimento de Cruzeiro Seixas, com uma seleção de mais de 140 obras, maioritariamente produzidas entre os anos 40 e 70, que integram o vasto espólio de mais de 400 desenhos e documentação que o artista entregou a essa instituição em 1993, apresenta-se em Vila do Conde, agora em diálogo com o artista Julio, cuja Galeria com o seu nome acolhe.
Considerado um dos principais e o último dos artistas que marcou os caminhos do surrealismo português, os seus desenhos de traço fino nunca se afastaram dessa linguagem estética, segundo ele "a mais avançada que o homem encontrou”, surgida no início dos anos 20, em Paris, e que tinha o intuito de transformar a sociedade e libertar o espírito, propondo uma revolução na arte e na vida. Cruzeiro Seixas, tal como Julio / Saúl Dias, foi também poeta, com uma obra vasta e variada, grande parte escrita em África, onde esteve na década de 50.
A exposição “Diálogos II: Velocidade de Cruzeiro”, de Cruzeiro Seixas e Julio, tem como ponto de partida o espólio que o artista doou à Biblioteca Nacional. Mas na sua reedição em Vila do Conde, terra natal de Julio / Saúl Dias, conta também com cerca de 10 obras de Julio. Surrealistas. Porventura as primeiras realizadas por um artista português, cedidas pela Fundação Cupertino de Miranda e que fizeram parte da coleção de Cruzeiro Seixas, bem como um óleo de Julio, proveniente da Galeria S. Roque, datado de 1933, dos primórdios do surrealismo em Portugal. Os artistas são, pois, colocados em diálogo, não só através da sua obra plástica, mas também da sua obra poética, já que contaremos, no momento da abertura da exposição, com a voz de Isaque Ferreira, para lhes dar vida. É assim que, anos depois de Cruzeiro Seixas ter defendido a obra de Julio /Saúl Dias durante o período em que dirigiu a programação da Galeria S. Mamede, em Lisboa, ambos se reencontram, através da imortalidade da Obra.
A exposição é inaugurada no dia 14 de maio, pelas 16h30.
No dia 28 de maio, pelas 16h30, decorrerá uma visita guiada à exposição por Bernardo Pinto de Almeida.
Organização Câmara Municipal de Vila do Conde
