A matriz identitária de Guimarães assenta fundamentalmente na relação existente entre as pessoas, a história e os espaços. Esta singularidade encontra-se, também, embrenhada nas paredes das tascas e tabernas que compõem a cidade. É lá que se contam histórias enquanto se versam copos, é por entre bancos de pedra e portas de madeira que se armazena uma importante parte do nosso património imaterial, tão absolutamente precioso e irrepetível. Para que este património não se dissipe, é primordial que se conectem nestes espaços gerações passadas e futuras, e que através da partilha de histórias e comunhão de vivências germinem outras tantas daqui em diante, mantendo vivos estes espaços tão característicos. O contraste entre tascas, assentes na tradição, e a nova música portuguesa, cada mais aventurada em desbravar novos terrenos, torna-se, então, na essência deste evento.
Foto: Direitos reservados
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