Sabendo-se que é muito vasto o universo de literatura oral tradicional no concelho de Tabuaço, certo é também que uma grande parte dos seus textos e expressões idiomáticas são comuns a toda Região do Douro. Tal é notório, em especial, ao nível do cancioneiro, do romanceiro, mas também das rezas, das orações, lengalengas, ou mesmo da paremiologia, apenas se acentuando a diversidade ao nível das narrações orais. E as razões são óbvias, porquanto, por um lado, as lendas e os mitos resultam de uma hermenêutica popular respeitante a realidades físicas e históricas muito concretas, e, por outro, os contos populares estão geralmente associados a saberes e a valores específicos que as gerações de narradores, também específicos, procuram transmitir muito à medida dos seus perfis ou conveniências éticas e estéticas.
Assim, surgiu, o estudo e o levantamento das histórias, lendas e mitos, património imaterial, em toda a região do douro, através da narração oral, que mais tarde Alexandre Perafita veio a retratar em pinturas que fazem parte do espólio permanente do Museu do Imaginário Duriense – MIDu.
Assim, surgiu, o estudo e o levantamento das histórias, lendas e mitos, património imaterial, em toda a região do douro, através da narração oral, que mais tarde Alexandre Perafita veio a retratar em pinturas que fazem parte do espólio permanente do Museu do Imaginário Duriense – MIDu.
