REVIRAVOLTAS
DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE
GRUPO NOSSAS DANÇAS
O grupo Nossas Danças é composto por ex-bailarinos profissionais da Companhia Nacional de Bailado e do Ballet Gulbenkian. Aproveitando a experiência profissional dos seus elementos, nas áreas da dança clássica e contemporânea, o espectáculo ‘Reviravoltas aborda de uma forma livre a dança tradicional portuguesa de várias regiões do país, despindo-se do rigor tradicional para viajar no tempo de forma coerente e despretensiosa.
«O que é a dança? Formas em movimento num palco. Como se diz amor? Árvore, pedra, nuvem. Como se sente a alegria? Vendo com clareza, ouvindo com emoção. Tal como a água flui e o vento sopra. Como dizer Portugal? Folclore minhoto em danças ocultas. Como sentir a alma portuguesa? Ouvir as guitarras e o acordeão. Dar voltas e voltas e reviravoltas nas nossas danças, nas nossas vidas, nas nossas músicas, nos homens e mulheres de Portugal. Braços e mãos erguidas, em prece, que se juntam, se separam, fingem que vão mas ficam, parece que ficam mas vão, numa simulada indolência dos sentidos. Numa alegria que esvoaça em movimentos metamórficos dos corpos ou ondas de silêncios que fingem ser sons. Sim, sons, cores e cheiros de um país onde se descobre a grande obra da vida e da morte, do antigo e do moderno, da tradição e da disrupção.» José António Rousseau
Composição e coreografia: Francisco Rousseau e Rui Reis Lopes
Interpretação: Cristina Maciel, Kimberley Pearl, Maria João Salomão, Paula Rousseau, Brent
Williamson, Francisco Rousseau, Marco Marques, Rui Reis Lopes
Guitarras: Domingos Mira e Gustavo
Acordeões: Ana Paula Tavares e Flávio Bolieiro
Participação especial: Jorge Pires
Música gravada: Danças Ocultas, TocáRufar
Desenho de luz: Paulo Graça / Cláudia Rodrigues
Cenografia e figurinos: Paula Rousseau, trajes tradicionais portugueses
Produção/coordenação: Luís Albergaria, Teresa Manzoni
Texto: José António Rousseau
M/6 anos
Duração: 60 min.
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O que é a dança? Formas em movimento num palco. Como se diz amor? Árvore, pedra, nuvem. Como se sente a alegria? Vendo com clareza, ouvindo com emoção. Tal como a água flui e o vento sopra. Como dizer Portugal? Folclore minhoto em danças ocultas. Como sentir a alma portuguesa? Ouvir as guitarras e o acordeão. Dar voltas e voltas e reviravoltas nas nossas danças, nas nossas vidas, nas nossas músicas, nos homens e mulheres de Portugal. Braços e mãos erguidas, em prece, que se juntam, se separam, fingem que vão mas ficam, parece que ficam mas vão, numa simulada indolência dos sentidos. Numa alegria que esvoaça em movimentos metamórficos dos corpos ou ondas de silêncios que fingem ser sons. Sim, sons, cores e cheiros de um país onde se descobre a grande obra da vida e da morte, do antigo e do moderno, da tradição e da disrupção. Realejo e fandango. Corpos ousados, desafios dançados. Os pés batem no chão como cascos desafiando o destino. Um homem contra mulheres.
Homens contra homens em lutas de paus. E depois capotes negros, negros e densos como o espírito e a voz do cante alentejano. Capotes lançados como redes, num desespero de gestos fortes de quem se despede da vida. Gaivotas em céus negros. Abraços e meiguices, segredos e risos, olhares cúmplices namorando nas praias do palco numa intimidade de saias coloridas, fartas, rodadas, levantadas e arrancadas num striptease da alma, imparável e sem norte, até à queda do império numa chuva de lã. José António Rousseau
DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE
GRUPO NOSSAS DANÇAS
O grupo Nossas Danças é composto por ex-bailarinos profissionais da Companhia Nacional de Bailado e do Ballet Gulbenkian. Aproveitando a experiência profissional dos seus elementos, nas áreas da dança clássica e contemporânea, o espectáculo ‘Reviravoltas aborda de uma forma livre a dança tradicional portuguesa de várias regiões do país, despindo-se do rigor tradicional para viajar no tempo de forma coerente e despretensiosa.
«O que é a dança? Formas em movimento num palco. Como se diz amor? Árvore, pedra, nuvem. Como se sente a alegria? Vendo com clareza, ouvindo com emoção. Tal como a água flui e o vento sopra. Como dizer Portugal? Folclore minhoto em danças ocultas. Como sentir a alma portuguesa? Ouvir as guitarras e o acordeão. Dar voltas e voltas e reviravoltas nas nossas danças, nas nossas vidas, nas nossas músicas, nos homens e mulheres de Portugal. Braços e mãos erguidas, em prece, que se juntam, se separam, fingem que vão mas ficam, parece que ficam mas vão, numa simulada indolência dos sentidos. Numa alegria que esvoaça em movimentos metamórficos dos corpos ou ondas de silêncios que fingem ser sons. Sim, sons, cores e cheiros de um país onde se descobre a grande obra da vida e da morte, do antigo e do moderno, da tradição e da disrupção.» José António Rousseau
Composição e coreografia: Francisco Rousseau e Rui Reis Lopes
Interpretação: Cristina Maciel, Kimberley Pearl, Maria João Salomão, Paula Rousseau, Brent
Williamson, Francisco Rousseau, Marco Marques, Rui Reis Lopes
Guitarras: Domingos Mira e Gustavo
Acordeões: Ana Paula Tavares e Flávio Bolieiro
Participação especial: Jorge Pires
Música gravada: Danças Ocultas, TocáRufar
Desenho de luz: Paulo Graça / Cláudia Rodrigues
Cenografia e figurinos: Paula Rousseau, trajes tradicionais portugueses
Produção/coordenação: Luís Albergaria, Teresa Manzoni
Texto: José António Rousseau
M/6 anos
Duração: 60 min.
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O que é a dança? Formas em movimento num palco. Como se diz amor? Árvore, pedra, nuvem. Como se sente a alegria? Vendo com clareza, ouvindo com emoção. Tal como a água flui e o vento sopra. Como dizer Portugal? Folclore minhoto em danças ocultas. Como sentir a alma portuguesa? Ouvir as guitarras e o acordeão. Dar voltas e voltas e reviravoltas nas nossas danças, nas nossas vidas, nas nossas músicas, nos homens e mulheres de Portugal. Braços e mãos erguidas, em prece, que se juntam, se separam, fingem que vão mas ficam, parece que ficam mas vão, numa simulada indolência dos sentidos. Numa alegria que esvoaça em movimentos metamórficos dos corpos ou ondas de silêncios que fingem ser sons. Sim, sons, cores e cheiros de um país onde se descobre a grande obra da vida e da morte, do antigo e do moderno, da tradição e da disrupção. Realejo e fandango. Corpos ousados, desafios dançados. Os pés batem no chão como cascos desafiando o destino. Um homem contra mulheres.
Homens contra homens em lutas de paus. E depois capotes negros, negros e densos como o espírito e a voz do cante alentejano. Capotes lançados como redes, num desespero de gestos fortes de quem se despede da vida. Gaivotas em céus negros. Abraços e meiguices, segredos e risos, olhares cúmplices namorando nas praias do palco numa intimidade de saias coloridas, fartas, rodadas, levantadas e arrancadas num striptease da alma, imparável e sem norte, até à queda do império numa chuva de lã. José António Rousseau