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Exposição “Urbevoluções”

Exposição “Urbevoluções”

R. Vila Franca 86, 4450 Leça da Palmeira 10 Fev a 06 Mai 2018
15:00 - 23:59
Matosinhos
Detalhe
A história de Matosinhos que a arte registou

Matosinhos passou, entre o final do século XIX e a segunda metade do século XX, por um importante conjunto de transformações urbanas, impulsionadas sobretudo pela construção do Porto de Leixões. Importantes núcleos habitacionais desapareceram das margens do troço final do rio Leça e o imenso areal que era a atual Matosinhos-Sul deu lugar a estradas, ruas e fábricas. A marca que estas mudanças deixaram na arte é o objeto da exposição “Urbevoluções”, que abre as portas no próximo sábado, 10 de fevereiro, pelas 16 horas, no Museu da Quinta de Santiago.

A exposição, que assenta integralmente na coleção de arte da Câmara Municipal de Matosinhos, estará patente até 6 de maio e apresenta uma viagem diacrónica, da tela de 1887 do pintor portuense Francisco José Resende (1825-1893), onde é possível constatar a ausência de construções nas proximidades do areal da praia de Matosinhos, até ao registo do bulício portuário fixado pelo japonês Hirosuke Watanuki, que se apaixonou por Matosinhos nos anos 1960.

Ocupando as diversas divisões do antigo palacete de Leça da Palmeira, “Urbevoluções” conta com obras de artistas como Agostinho Salgado (1905-1967), Aurélia de Sousa (1866-1922), António Carneiro (1872-1930), Carlos Carneiro (1900-1971), Jaime Isidoro (1924-2009), Augusto Gomes (1910-1976) e Joaquim Lopes (1886-1956), entre outros. Testemunhas do seu tempo, as pinturas são também a narração de uma enorme mudança da paisagem ocorrida sobretudo entre 1932 e 1953: desapareceram para sempre quarteirões inteiros, casas, jardins e praças públicas, um antigo mercado, estátuas, capelas, cinco pontes, lavadouros públicos e praias fluviais onde permaneciam dezenas de barcos de pesca tradicional.

“Urbevoluções” assinala também o surgimento de grandes estruturas urbanas como o Mercado Municipal de Matosinhos e a Ponte Móvel, aberta ao trânsito em 1959, a fixação industrial operada a partir de 1899 e o desenvolvimento da atividade piscatória, responsável por obras tão icónicas como “A Família”, da autoria de Augusto Gomes, e “Gente do Mar”, de Joaquim Lopes.

“Quase dez anos volvidos sobre a primeira vida desta exposição, ‘Urbevoluções’ continua a constituir uma forma válida e original de revisitar as grandes mudanças que Matosinhos e Leça da Palmeira sofreram entre o final do século XIX e a segunda metade do século XX. O seu regresso ao espaço da casa da Quinta de Santiago constitui, assim, um imperativo de preservação da memória, mas também uma forma diferente de revisitar e olhar para um edifício que esteve no centro das transformações urbanas da cidade de Matosinhos e que sobreviveu para ser também um testemunho do seu tempo”, considera o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Matosinhos, Fernando Rocha.
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