CASA DAS ARTES | GRANDE AUDITÓRIO
TEATRO
26 e 27, sexta-feira e sábado
O amor é mais frio que o capital. René Pollesch
Texto de Cláudia Lucas Chéu com direção e interpretação de Albano Jerónimo.
Produção Teatronacional21 numa co-produção com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Viriato, Centro de Arte de Ovar.
Conversa de artistas aberta ao público após o espetáculo.
Sinopse
Veneno foi escrito a partir de narrativas factuais verídicas, recolhidas num universo cosmopolita contemporâneo. 51% da população mundial encontra-se, neste momento, a viver em espaços urbanos – por razões económicas, melhoria das condições de vida, oferta de trabalho, entre outras.
Veneno é, também, um texto centrado na ideia da decadência da família no contexto suburbano. Se a família é o paradigma ancestral daquilo que deve ser um governo, ambos manifestam, atualmente, a ideia de crise. Crise esta que, na génese etimológica, significa separar, dividir.
A narrativa foca-se nas circunstâncias, e consequências trágicas, de um pai recentemente desempregado e falido que decide sequestrar os três filhos – depois de assassinar a mulher e o seu amante. O pai e os filhos convivem, então, num espaço exíguo e em condições precárias. Todo o discurso do pai é construído em torno da incapacidade de aceitação do real, tornando o seu discurso num delírio verosímil sobre a sociedade, a família, a política, e também sobre o amor; a falência do mundo interior e exterior.
O pai exerce poder e violência através da linguagem vernacular e os filhos (3 crianças) expressam-se por intermédio do canto lírico. Acontecem, assim, dois universos diferentes e incomunicáveis: o do subúrbio e o da aristocracia. Reúne características simultaneamente horríficas, cómicas e abjetas, mostrando o homem na sua expressão mais grotesca – entre o horror e o humor.
Veneno aborda fundamentalmente as consequências da falência social e a extinção da entidade família.
O percurso do texto
Veneno foi escrito em 2015 e publicado num volume com peças de vários autores – Curtas da Nova Dramaturgia, Memória, Edições Guilhotina, 2016. Ainda em 2016, foi um dos textos selecionado, em representação do Comité Português, para o EURODRAM – Rede Europeia de Tradução Teatral. Encontra-se traduzido em inglês e francês.
Ficha Artística
Texto - Cláudia Lucas Chéu
Apoio à Dramaturgia - Mickael de Oliveira
Direção e Interpretação - Albano Jerónimo
Participação Especial - Leonor Devlin e Luís Puto
Música - Allen Halloween
Espaço Cénico - Albano Jerónimo e Rui Monteiro
Desenho de Luz - Rui Monteiro
Direção de Produção - Francisco Leone
Produção Executiva - Luís Puto
Entrada: 8 euros
Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 euros
Classificação etária: M/16 anos
Duração: 90'
TEATRO
26 e 27, sexta-feira e sábado
O amor é mais frio que o capital. René Pollesch
Texto de Cláudia Lucas Chéu com direção e interpretação de Albano Jerónimo.
Produção Teatronacional21 numa co-produção com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Viriato, Centro de Arte de Ovar.
Conversa de artistas aberta ao público após o espetáculo.
Sinopse
Veneno foi escrito a partir de narrativas factuais verídicas, recolhidas num universo cosmopolita contemporâneo. 51% da população mundial encontra-se, neste momento, a viver em espaços urbanos – por razões económicas, melhoria das condições de vida, oferta de trabalho, entre outras.
Veneno é, também, um texto centrado na ideia da decadência da família no contexto suburbano. Se a família é o paradigma ancestral daquilo que deve ser um governo, ambos manifestam, atualmente, a ideia de crise. Crise esta que, na génese etimológica, significa separar, dividir.
A narrativa foca-se nas circunstâncias, e consequências trágicas, de um pai recentemente desempregado e falido que decide sequestrar os três filhos – depois de assassinar a mulher e o seu amante. O pai e os filhos convivem, então, num espaço exíguo e em condições precárias. Todo o discurso do pai é construído em torno da incapacidade de aceitação do real, tornando o seu discurso num delírio verosímil sobre a sociedade, a família, a política, e também sobre o amor; a falência do mundo interior e exterior.
O pai exerce poder e violência através da linguagem vernacular e os filhos (3 crianças) expressam-se por intermédio do canto lírico. Acontecem, assim, dois universos diferentes e incomunicáveis: o do subúrbio e o da aristocracia. Reúne características simultaneamente horríficas, cómicas e abjetas, mostrando o homem na sua expressão mais grotesca – entre o horror e o humor.
Veneno aborda fundamentalmente as consequências da falência social e a extinção da entidade família.
O percurso do texto
Veneno foi escrito em 2015 e publicado num volume com peças de vários autores – Curtas da Nova Dramaturgia, Memória, Edições Guilhotina, 2016. Ainda em 2016, foi um dos textos selecionado, em representação do Comité Português, para o EURODRAM – Rede Europeia de Tradução Teatral. Encontra-se traduzido em inglês e francês.
Ficha Artística
Texto - Cláudia Lucas Chéu
Apoio à Dramaturgia - Mickael de Oliveira
Direção e Interpretação - Albano Jerónimo
Participação Especial - Leonor Devlin e Luís Puto
Música - Allen Halloween
Espaço Cénico - Albano Jerónimo e Rui Monteiro
Desenho de Luz - Rui Monteiro
Direção de Produção - Francisco Leone
Produção Executiva - Luís Puto
Entrada: 8 euros
Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 euros
Classificação etária: M/16 anos
Duração: 90'